segunda-feira, 27 de julho de 2015

Eu amo a poesia

Ah poesia...
   Eu amo a poesia, amo sua simplicidade e suas riquezas, suas rimas, suas belezas, seu poder de ir além do que julgam ultrapassar o infinito.
   É esta poesia que me dar asas pra voar, o universo se torna pequeno com todos estes versos, que num simples movimento se tornam vivos e eternos.
   Eu amo a poesia por que é a inspiração da vida e do amor, e também da morte e do ódio, de todos os sentimentos, de todas as massas e elementos.
   A poesia que nasceu junto com a vida e o universo, mesmo quando não existia, poderia sentir um vazio totalmente inspirador e poético, lindo, simplesmente maravilhoso.
   Eu amo a poesia, pois é o poder que me faz grande, é a razão de eu ser tão pequeno, são as imagens dos meus sonhos, enquanto houver amor haverá poesia, pois a poesia está até no silêncio, naqueles silêncios que gritam bem alto e que não podemos ouvir.
   É a pureza e o impuro, é a malícia e ingenuidade, é mentira é verdade, o poder que me faz alcançar todo o universo, a infinidade do espaço, o fim do infinito, é o fôlego que me faz mergulhar no mais profundo oceano, sou sensato sou insano, eu odeio amando, acaricio menosprezando, repudio aceitando.
   São estes os versos refletidos na filosofia, que diz que as possibilidades são sempre infinitas, porem limitada, como a areia da praia, cada grão uma possibilidade.
   É esta a grandiosidade, a engenhosidade da poesia, é que o maior sentido é que não há sentido e por isso faz tanto sentido, é a confusão que vale a pena se confundir, é a tristeza que faz valer a pena sorrir.


   Não há regras, não há limites, é exatamente quando o céu é o limite, que me torno poeta de verdade e sou muito mais que um simples ser humano e não tem mais limites, nem mesmo o fim do universo, então me torno ainda mais humano, expresso sentimentos em versos, em palavras, em frases, em textos, então se perdem no ar todos os sentidos e é ai que faz todo o sentido ser poeta.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Entenda-me

       


Certo do que somos, seremos sempre ao se saber.
Fatos irrelevantes, sereno eu fico ao pensar.
Sem dizer mil palavras, mil maneiras sem entender.
Sem desleixo, desamores, tão complexo, caminhar.
Termos vãos as maravilhas de um insensato.
Sou achado e me procuro, perco-me em pensamentos.
Me acho puro, me acho limpo, me acho chato.
Mil frases de amor eu falo.
Mil paixões sem sentido desperto.
Foi sem querer por acaso...
Foi o que eu quis o que eu faço.
Descabido de ordem organizações interplanetárias.
A vida é o órgão que pulsa o espírito.
Incompleto e complexo, simples desabafos.
Sei o que eu digo, o que eu penso, insisto.
 Faço jus à falta de tempo e sobra de espaço.
Se entender não fará mais nenhum sentido.
Escrevendo e pensando o que eu falo.
Me embaraço em teias do improvável.
Impossível pensar em termos fracos.
Em satisfação de acontecimentos.
De organizações e saber de termos impróprios.
Imaginem só, pensar da vida de tal forma.
Quem seria eu? Quem seria ele?
Quem será que diz e pensa no que falo?
Quem reflete os espaços entre as estrelas?
Matou o assassino e se tornou poeta.
Se disse de si próprio em questões filantrópicas.
Se embaraçou, comentou e desfez as mágoas.
Hipocritamente se falavam a verdade.
Enganosamente anunciavam a mentira.
Se traiu, se desfez, entendeu de novo.
Em termos aerodinâmicos da relatividade.
O enunciado do que se diz em denuncia.
Do que se refletiu e pediu-se encarecidamente.
Amor em termos de compaixão.
Ascensão à forma dos fracos.
Os providos de amor e de beleza da bela vida.
Tão bela como a escuridão...
Horrível como a madrugada...
O desafio do que se entende.
Se entender não tem graça.
Se pensar não faz sentido.