Ah poesia...
Eu amo a poesia, amo sua simplicidade e suas
riquezas, suas rimas, suas belezas, seu poder de ir além do que julgam
ultrapassar o infinito.
É esta poesia que me dar asas pra voar, o
universo se torna pequeno com todos estes versos, que num simples movimento se
tornam vivos e eternos.
Eu amo a poesia por que é a inspiração da
vida e do amor, e também da morte e do ódio, de todos os sentimentos, de todas
as massas e elementos.
A poesia que nasceu junto com a vida e o
universo, mesmo quando não existia, poderia sentir um vazio totalmente
inspirador e poético, lindo, simplesmente maravilhoso.
Eu amo a poesia, pois é o poder que me faz
grande, é a razão de eu ser tão pequeno, são as imagens dos meus sonhos,
enquanto houver amor haverá poesia, pois a poesia está até no silêncio,
naqueles silêncios que gritam bem alto e que não podemos ouvir.
É a pureza e o impuro, é a malícia e
ingenuidade, é mentira é verdade, o poder que me faz alcançar todo o universo,
a infinidade do espaço, o fim do infinito, é o fôlego que me faz mergulhar no
mais profundo oceano, sou sensato sou insano, eu odeio amando, acaricio
menosprezando, repudio aceitando.
São estes os versos refletidos na filosofia,
que diz que as possibilidades são sempre infinitas, porem limitada, como a
areia da praia, cada grão uma possibilidade.
É esta a grandiosidade, a engenhosidade da
poesia, é que o maior sentido é que não há sentido e por isso faz tanto
sentido, é a confusão que vale a pena se confundir, é a tristeza que faz valer
a pena sorrir.
Não há regras, não há limites, é exatamente
quando o céu é o limite, que me torno poeta de verdade e sou muito mais que um
simples ser humano e não tem mais limites, nem mesmo o fim do universo, então
me torno ainda mais humano, expresso sentimentos em versos, em palavras, em
frases, em textos, então se perdem no ar todos os sentidos e é ai que faz todo
o sentido ser poeta.
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