Fatos
irrelevantes, sereno eu fico ao pensar.
Sem dizer mil
palavras, mil maneiras sem entender.
Sem desleixo,
desamores, tão complexo, caminhar.
Termos vãos as
maravilhas de um insensato.
Sou achado e me
procuro, perco-me em pensamentos.
Me acho puro, me
acho limpo, me acho chato.
Mil frases de
amor eu falo.
Mil paixões sem
sentido desperto.
Foi sem querer
por acaso...
Foi o que eu quis
o que eu faço.
Descabido de
ordem organizações interplanetárias.
A vida é o órgão
que pulsa o espírito.
Incompleto e
complexo, simples desabafos.
Sei o que eu
digo, o que eu penso, insisto.
Faço jus à falta
de tempo e sobra de espaço.
Se entender não
fará mais nenhum sentido.
Escrevendo e
pensando o que eu falo.
Me embaraço em
teias do improvável.
Em satisfação de
acontecimentos.
De organizações e
saber de termos impróprios.
Imaginem só,
pensar da vida de tal forma.
Quem seria eu?
Quem seria ele?
Quem será que diz
e pensa no que falo?
Quem reflete os
espaços entre as estrelas?
Matou o assassino
e se tornou poeta.
Se disse de si
próprio em questões filantrópicas.
Se embaraçou,
comentou e desfez as mágoas.
Hipocritamente se
falavam a verdade.
Enganosamente
anunciavam a mentira.
Se traiu, se
desfez, entendeu de novo.
Em termos
aerodinâmicos da relatividade.
O enunciado do
que se diz em denuncia.
Do que se
refletiu e pediu-se encarecidamente.
Amor em termos de
compaixão.
Ascensão à forma
dos fracos.
Os providos de
amor e de beleza da bela vida.
Tão bela como a
escuridão...
Horrível como a
madrugada...
O desafio do que
se entende.
Se entender não
tem graça.
Se pensar não faz
sentido.
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