quinta-feira, 23 de julho de 2015

Entenda-me

       


Certo do que somos, seremos sempre ao se saber.
Fatos irrelevantes, sereno eu fico ao pensar.
Sem dizer mil palavras, mil maneiras sem entender.
Sem desleixo, desamores, tão complexo, caminhar.
Termos vãos as maravilhas de um insensato.
Sou achado e me procuro, perco-me em pensamentos.
Me acho puro, me acho limpo, me acho chato.
Mil frases de amor eu falo.
Mil paixões sem sentido desperto.
Foi sem querer por acaso...
Foi o que eu quis o que eu faço.
Descabido de ordem organizações interplanetárias.
A vida é o órgão que pulsa o espírito.
Incompleto e complexo, simples desabafos.
Sei o que eu digo, o que eu penso, insisto.
 Faço jus à falta de tempo e sobra de espaço.
Se entender não fará mais nenhum sentido.
Escrevendo e pensando o que eu falo.
Me embaraço em teias do improvável.
Impossível pensar em termos fracos.
Em satisfação de acontecimentos.
De organizações e saber de termos impróprios.
Imaginem só, pensar da vida de tal forma.
Quem seria eu? Quem seria ele?
Quem será que diz e pensa no que falo?
Quem reflete os espaços entre as estrelas?
Matou o assassino e se tornou poeta.
Se disse de si próprio em questões filantrópicas.
Se embaraçou, comentou e desfez as mágoas.
Hipocritamente se falavam a verdade.
Enganosamente anunciavam a mentira.
Se traiu, se desfez, entendeu de novo.
Em termos aerodinâmicos da relatividade.
O enunciado do que se diz em denuncia.
Do que se refletiu e pediu-se encarecidamente.
Amor em termos de compaixão.
Ascensão à forma dos fracos.
Os providos de amor e de beleza da bela vida.
Tão bela como a escuridão...
Horrível como a madrugada...
O desafio do que se entende.
Se entender não tem graça.
Se pensar não faz sentido.

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